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domingo, setembro 24, 2006

Invictos!


Depois de dois jogos fora de casa, o FC Porto voltava ao Dragão com o objectivo de conseguir a quarta vitória consecutiva em outras tantas jornadas do campeonato nacional. Desta vez, os iluminados dirigentes do futebol português decidiram marcar o Porto-Beira Mar para uma Sexta-Feira, dia de semana, ao fim da tarde. Como é óbvio, isso reflectiu-se na assistência, mas ainda assim mais de trinta mil adeptos marcaram presença no estádio. Devido a esse mesmo facto, os Super Dragões juntaram-se todos num só sector e o GMU resolveu também mudar-se, neste jogo, para o sector ao lado, o que levou, infelizmente, a não ficarmos atrás da nossa faixa.Para este jogo já contamos com todo o nosso material e voltou a ver-se uma das imagens de marca do GMU, as muitas bandeiras sempre no ar a darem uma excelente imagem de colorido e animação ao nosso sector. O apoio vocal começou em força, para isso contribuindo, pensamos nós, o facto dos ultras da curva sul estarem menos dispersos e os bombos estarem mais aproximados. Apesar duma exibição menos conseguida por parte da equipa na primeira parte, os ultras portistas estiveram a bom nível, com o GMU em destaque sempre a puxar, não parando de cantar um minuto que fosse.

Com o intervalo vieram duas substituições que trouxeram nova vida ao futebol dos dragões e na segunda parte tudo mudou. Uma excelente demonstração de bom futebol, com os artistas azuis e brancos a superiorizarem-se categoricamente ao conjunto aveirense. Os jogadores motivam os ultras que continuam a bombar na curva e a empurrar a equipa para a grande área adversária. Surgem, naturalmente, três golos (com a curiosidade que cada golo surgia sempre que um GMU abandonava o sector), mas muitos mais podiam ter aparecido. O jogo termina e o Porto assegura o pleno ao fim de quatro jornadas no campeonato, continuando muito bem lançado para revalidar o titulo. Destaque ainda para a ovação prestada pelo público portista a Jardel, recordado dos muitos golos marcados pelo brasileiro ao serviço do clube, mas talvez esquecido de algumas declarações menos simpáticas e correctas para com a instituição que o tornou famoso.Last, but not the least, a excelente prestação do GMU neste jogo. Parecemos estar a voltar ao nosso melhor nível, portanto só temos de continuar a melhorar, motivados por algumas novidades que estão por surgir. Mas agora é altura de fazer as malas para Londres. We’ll be right back…

GMU on Tour












Mais uma deslocação e mais um jogo a uma hora imprópria para os verdadeiros adeptos de futebol que gostam de se deslocar até aos estádios para apoiar as suas equipas. Apesar disso, o GMU fez-se à estrada em direcção à Figueira da Foz, onde o FC Porto defrontava a Naval 1º de Maio. A viagem foi normal, rápida e sem nenhuma paragem. Desta vez a viatura não correu riscos de ficar sem gasolina…

Chegados à Figueira, fomos buscar os bilhetes e dirigimo-nos a um centro comercial situado perto do estádio para comermos alguma coisa e nos prepararmos para 90 minutos de tifo. Já com a nossa fome saciada, rumámos para o estádio onde entrámos pouco antes da partida ter inicio. Deparamo-nos então com um recinto pouco composto de público, mas onde os ultras portistas contavam com uma boa presença.

O jogo começa e os jogadores mostram-se determinados em conquistar os três pontos, já que os primeiros 45 minutos trazem os dois golos que fizeram o resultado, além de várias oportunidades desperdiçadas para dilatar o marcador. A curva azul e branca acompanhou a equipa e também realizou uma boa exibição, apoiando a bom nível e sempre com o material GMU a emprestar algum colorido ao sector visitante. No inicio da segunda parte o nível vocal decresceu um bocado de intensidade, talvez acusando o forte nevoeiro que se fez sentir e o facto da equipa atacar para o lado oposto de onde nos encontrávamos, mas terminou em grande estilo, com os jogadores a agradecerem o nosso excelente apoio durante todo o encontro.

Uma vitória natural, mas bem conseguida da nossa equipa, bem acompanhada na bancada, onde os ultras portistas deram óptima conta de si. Foi altura, então, de regressar a casa e 150 kms (e muitos flashes) depois estávamos de volta à Invicta para uma noite de merecido descanso.

sábado, setembro 16, 2006

Um mau começo













Depois do falhanço do ano passado, estamos de volta à competição futebolística de clubes mais importante do mundo. O sorteio ditou que ficássemos colocados no mesmo grupo de Arsenal, Hamburgo e CSKA, com os russos a serem os nossos primeiros adversários, num jogo a disputar no Dragão. Apesar do grupo ser forte e equilibrado, todos encaramos a primeira jornada com a certeza que temos capacidade para ultrapassar a fase de grupos e chegar aos oitavos de final da prova.
Foi uma noite chuvosa que deu as boas vindas à Liga dos Campeões 2006/2007 e talvez tenha sido essa a razão do Dragão não ter enchido, como foi pedido pelo treinador do clube. Ainda assim, quase 40 mil dragões marcaram presença. E como não há fome que não dê em fartura, o GMU teve a melhor presença da época com apenas uma ou duas ausências. Até apareceram ultras que já não víamos há algum tempo e que esperamos ver mais assiduamente, pois o nosso sector tem sempre espaço para eles.
Ainda que a lotação não tivesse enchido, a equipa não se pode queixar de falta de apoio do público, pois na primeira parte o tifo vocal da curva sul foi sempre de grande nível. A primeira metade da partida foi também o melhor período da formação azul e branca que se só não chegou ao golo devido a muita falta de sorte e a uma exibição inspirada do guarda-redes russo.
Na segunda parte a exibição foi menos conseguida, apesar de algumas boas oportunidades para marcar e conquistarmos os três pontos, o que levou também ao menor rendimento na curva, Já se sabe que é suposto serem os adeptos a motivar os jogadores, mas na verdade é o inverso que acontece e desta vez não foi excepção. Assim, o jogo terminou empatado a zero, o que não antevê nada de bom para a nossa participação na edição deste ano na Liga milionária, já que ganhar em casa é vital para uma boa classificação e consequente apuramento para a fase seguinte. No entanto o GMU acredita sempre e já tem viagem marcada para Londres, onde irá mais uma vez apoiar o nosso mágico Porto, agora contra o Arsenal. Mas não nos podemos esquecer, que antes temos dois jogos importantes para o campeonato, onde o GMU irá, naturalmente, marcar forte presença. “Contigo em todo o lado, durante todo o ano…”

quinta-feira, setembro 14, 2006

Na casa do inimigo












Devido às obras no campo da Reboleira (esse grande palco do futebol nacional, um verdadeiro estádio à inglesa), o jogo com o Estrela da Amadora foi marcado para um estádio que nos costuma dar muitas alegrias. Assim, as expectativas em relação a este encontro, disputado na Luz, foram aumentando à medida que o dia do jogo se aproximava. Da Invicta partiram duas camionetas dos Super Dragões, mas a maioria dos ultras portistas viajou em carros particulares. O GMU também escolheu este meio para realizar a sua transferta, juntando-se, em Lisboa, com os membros que têm a infelicidade de lá morar. Enquanto as camionetas e outros adeptos se reuniram nas portagens e de lá partiram para o estádio, outros ultras mais aventureiros (GMU incluído) decidiram juntar-se em Alvalade e depois partir para o outro lado da segunda circular. Aí, depois de estacionar as viaturas num parque próximo do centro comercial Colombo, lá partimos em direcção ao ninho da águia sem a tão indesejada companhia policial. Então foi altura de algumas aventuras à volta do estádio, onde houve tempo para pôr na ordem alguns cobardes sem nome e para sermos cercados pelas forças policiais num túnel, para que estas pudessem, como tanto gostam, distribuir as bastonadas da praxe. Muito se especulou a respeito duma eventual recepção hostil dos lampiões, mas devido à derrota humilhante sofrida na véspera, poucas personagens de cor vermelha apareceram nas imediações ou no interior do seu próprio recinto. Chegados à entrada do estádio, enquanto uns entravam, outros GMU’s esperavam e desesperavam por um elemento do staff do Estrela da Amadora, que tinha convites para os camarotes para nos oferecer. Depois de muitas voltas, muitas gargalhadas e algumas correrias, lá conseguimos entrar de borla para o sector visitante.
Já dentro do estádio, o GMU juntou-se a todos os ultras azuis e brancos, para uma noite de grande apoio vocal, aproveitando o facto do estádio estar praticamente vazio. Mais uma vez provou-se que se não fossem os grupos ultras a marcar presença, o nosso clube pouco ou nenhum apoio teria. De facto, foram 90 minutos de grande nível, com vários cânticos a sair com força e continuidade. Para isso também ajudou a boa prestação da equipa, que dentro do campo realizou uma boa exibição e venceu a equipa lisboeta por três golos sem resposta. Destaque para o grande golo do Raul Meireles e para mais um belo jogo do puto maravilha Anderson.
Acabado o jogo, e já com a vitória e os três pontos no bolso, foi tempo de ficarmos retidos nas bancadas durante meia hora. Depois lá rumamos em direcção aos carros, sem antes deixarmos de assistir a mais uma demonstração de clara incompetência da polícia lisboeta, que deixava os adeptos portistas serem alvos de cobardes ataques, ao mesmo tempo que não nos dava hipótese de os defender. Mas giro foi quando lembrámos a um agente da (des)autoridade, que éramos nós que lhe pagávamos o ordenado e ele respondeu que pagávamos muito mal…
Depois de mais umas esperas, lá conseguimos partir e rumar de novo ao Porto, numa viagem calma e sem nada a registar, tirando o facto do Johnny, a Patrícia e o Miguel terem passado fome à custa do Tiago, que só pode comer nos restaurantes mais requintados e tem alergia a Macdonald’s…

Ah, e já estamos em primeiro!