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terça-feira, março 13, 2007

Balde de água fria!

Foi numa noite fria, muito fria, a noite mais fria deste Inverno, que o FCPorto se deslocou até à cidade de Leiria para defrontar o clube local. E, incrivelmente, para perder três pontos e voltar à invicta com uma derrota na bagagem.

Jesualdo Ferreira referiu, durante a semana, que este jogo seria complicado para a sua equipa e não se enganou. Apesar do Porto ter criado algumas boas oportunidades para marcar, o golo não surgiu, ou porque o guarda-redes leiriense defendia incrivelmente, ou porque a bola encontrava os ferros da baliza no caminho. Se aliado a este facto, juntarmos, pelo menos, duas grandes penalidades por assinalar, torna-se óbvio que tudo se assemelhava possível menos a vitória, por muito que se lutasse contra a maré …

Elmano Santos e os seus auxiliares tiveram, obviamente, a sua quota-parte neste resultado, pois seis cartões - cinco amarelos e um vermelho (alguns deles bastante duvidosos!) - influenciam sempre o resultado de um jogo.

E, como se diz no futebol, e, infelizmente, às vezes, também se sente, quem não marca acaba por sofrer… Foi exactamente o que aconteceu aos 70 minutos, quando Tixier fez o golo para o União de Leiria.

Apesar do balde de água fria, gelada, o Porto não desistiu e continuou a tentar alterar o resultado, mas de nada valeu. O 1-0 manteve-se até ao final e perdemos os três pontos em jogo.

Como nem sempre tudo pode ser mau, desta vez foi a prestação dos ultras portistas presentes em Leiria, que se pautou pela positiva. Apesar do resultado não agradar minimamente (o que costuma ser inibidor de uma boa prestação), cantou-se do primeiro ao último minuto, procurando apoiar a equipa e incentivá-la a conseguir a vitória. De realçar a segunda parte do encontro, onde foi introduzido um novo cântico, que rapidamente entrou no ouvido e animou as hostes presentes.

O GMU, como sempre, fez-se representar, não no número que gostaria, mas no possível. Infelizmente, alguns de nós, tiveram compromissos inadiáveis… Para os que foram, foi sem dúvida uma viagem animada, apenas estragada pela companhia, não desejada, da derrota…

Esperemos que este desaire tenha sido apenas e só isso, um simples acidente de percurso e que a nossa equipa volte às vitórias e ao bom caminho delineado até aqui.

Sem Problema

Depois de uma derrota na taça, contra as previsões do site que patrocina a nossa liga, o F. C. Porto rumou a mais um jogo, onde era favorito à vitória, e como sempre, os ultras do nosso grupo acompanharam o clube, desta vez literalmente até ao fim do mundo, para uma terra esquecida do nosso país.

Mais uma viagem louca, ou, melhor dizendo, maluca, pois as placas que deviam dizer Vila das Aves não existiam e tivemos de nos fiar naquele que tem sempre razão e é do contra, que felizmente estava numa noite de sorte!

Uma boa mobilização de ultras e adeptos em geral, que chegou para encher aquele que é, talvez, o pior estádio da LigaBwin, mesmo, tendo em conta, que a terra do Prof. Neca é no meio do nada e que as condições meteorológicas não eram nada convidativas a assistir o jogo ao vivo.

O espectáculo começou cedo, e Lucho assumiu o papel de destaque, fazendo uma verdadeira obra de arte, aos 8 minutos, que deitou por terra o previsível autocarro que o Aves ia estacionar á frente da baliza. O jogo ficou morno, sem interesse. O Aves não tinha capacidade para fazer tremer a linha defensiva portista e a apatia dos jogadores do Porto logo contagiou as bancadas, que pouco a pouco foram adormecendo. Contudo, Quaresma, soube premiar aqueles que esperaram até ao fim do jogo (93 minutos), com a marcação de um livre que só acabou no fundo das rede do Aves, dando assim um pontapé na apatia dos adeptos que saíram do estádio com um sorriso nos lábios.

Enfim, um jogo banal rumo à conquista do bicampeonato nacional.