Catch us if you can...

domingo, outubro 29, 2006

Um clássico morno

Chegou o primeiro de dois clássicos consecutivos. O campeonato começou a aquecer com a visita dos Dragões à casa do sportem, o WC XXI. Para este jogo o GMU viajou de diferentes meios. Fosse de carro, de camioneta ou de comboio, todos os caminhos iam dar a Alvalade. A viagem foi complicada, devido ao temporal que se abateu sobre Portugal no fim-de-semana do jogo. Apesar disso, todos chegamos bastante cedo a Lisboa e deu para passearmos à vontade nos arredores do estádio e para irmos lanchar ao Mac mais próximo, enquanto esperávamos pelo resto do pessoal.

O cortejo para o recinto dos lagartos foi rápido e sem problemas. Fomos dos primeiros a entrar e arranjámos um bom lugar para ficarmos. Tal como no ano passado, pusemos um estandarte a fazer a vez da faixa, que tinha ficado no Porto, porque alguém (não podemos dizer o nome da pessoa, senão move-nos um processo) se esqueceu de a trazer. Todos juntos, esperámos então pelo início do encontro, enquanto o pequeno sector reservado aos adeptos visitantes ia enchendo praticamente só com ultras. Apenas cerca de um milhar de aficionados portistas estiveram presentes em Alvalade. É o resultado do preço dos bilhetes e do horário desadequado para quem trabalha ou estuda no dia seguinte. A sobrecarga de jogos também se nota nos adeptos e o dinheiro não chega para tudo. Mesmo assim, o GMU marcou uma excelente presença, ainda melhor que a do ano passado, que nos valeu o campeonato.

O FC Porto entrou em campo com uma equipa mais defensiva, como já é habitual com este treinador. Jesualdo Ferreira optou por deixar o herói do ano passado, Jorginho, no banco, entrando Paulo Assunção para o lugar do lesionado Anderson. A equipa nem entrou mal, com Quaresma a perder uma boa oportunidade para nos colocar em vantagem, rematando rente ao poste da baliza de labrecas.

Na curva íamos estando em grande nível, apesar de não estarmos no número que é habitual nestes jogos, mas esse facto até terá contribuído para um melhor apoio vocal, separando o trigo do joio. Já perto do intervalo, sofremos um golo, num de muitos erros defensivos, apesar de, em relação à época passada, jogarmos com mais um central e mais um trinco. Assim, fomos para o descanso em desvantagem no marcador.

Dos balneários veio a equipa que deveria ter começado o jogo, entrando Jorginho para o lugar do Paulo Assunção e logo o conjunto tripeiro demonstrou maior produtividade. A equipa atacava para o nosso lado, o que normalmente é uma motivação extra para quem apoia. Devido ou não a estes factos o que é certo é que o golo do empate surgiu logo nos primeiros minutos da segunda parte, por Quaresma, no seguimento de uma confusão na grande área dos lagartos após um canto. Foi a festa total dos adeptos portistas que animaram ainda mais e partiram para momentos de grande fulgor, calando os lagartos, que já se vão habituando a falhar nos momentos importantes.

Infelizmente, dentro de campo, a equipa azul e branca “encolheu-se” depois de ter conseguido o empate, demonstrando, talvez, alguma falta de ambição e/ou coragem do treinador. Felizmente a sorte esteve do nosso lado, não permitindo que o sportem materializasse algumas das boas oportunidades de que dispôs. Só nos últimos minutos a equipa portista deu um ar da sua graça, provando que se tivesse sido mais ambiciosa, poderia ter conseguido os três pontos em disputa. Foi também com o aproximar do fim da partida que a curva campeã nacional se galvanizou e teve alguns dos melhores de todo o jogo.

O jogo terminou empatado a um golo, o que não satisfez nenhum dos lados, mas que é um resultado que não compromete a nossa corrida rumo à revalidação do título de campeão nacional. Depois do habitual período de espera dentro do estádio, que serviu para nos rirmos com cânticos sobre canais televisivos, abandonamos o recinto e voltámos para o parque onde tínhamos os carros e as camionetas. Foi então, altura de voltarmos à muy Nobre, Leal e sempre Invicta cidade do Porto, onde nos esperava uma muito merecida noite de descanso, depois de mais um dia inteiramente dedicado ao nosso grande amor, o Futebol Clube do Porto.

Nota: Infelizmente, não temos fotos deste jogo, mas fica desde já prometido um especialíssimo sobre o Porto-lamps muito, muito brevemente.

4 Comments:

  • At 6:53 da tarde, Blogger 1893 said…

    falta historias á la tiago...

    Primeiro ia-mos batendo, um carro resolveu fazer piões na autoestrada..

    Depois, tivemos um episodio que só acontece com personagens estranhos de Lisboa, tendo virado o carro no sitio errado, acabamos por passar em frente dum ajuntamento da juventude Leonina devagar, isto tudo connosco totalmente identificados como adeptos do campeao nacional..

     
  • At 7:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    voces precisavam era ke o maia(to) tivesse la pra vos protejer..... ele sim, é o cerne, o gmu na sua mais pura vertente, no verdadeiro oldstyle.




    enfim.....

     
  • At 12:28 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Bem, se tivessemos que contar todas as histórias paralelas a uma deslocação nossa, os textos não tinham 1 página, tinham muitas mais... E eu até sou da opinião que deveríamos partilhar essas aventuras, mas há quem não queira, não é verdade??!! Por isso, respeitemos a privacidade alheia e guardemos esses momentos só pra nós (e mais uns quantos lol)!!!
    Neste jogo só faltou mesmo mais um bocadinho e tínhamos voltado à Invicta com a vitória na bagagem. Mas também não foi mau de todo e há muito campeonato para jogar e ganhar.
    E nós estaremos sempre presentes!

     
  • At 9:45 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    casuais Sporting : andam a passear por alvalade quando n ta la ng ai tb vou eu passear para a vossa aldeia , venham kuando o pessoal chega q levam o mm tratamento q os lamps levaram o ano passado.


    N façam como os vosso amigos no Mac q quando la chegamos mostraram respeito .

    Frakinhos

    Casuais SCP - o vosso pior Pesadelo

     

Enviar um comentário

<< Home