Pastéis de Belém

Depois de uma imponente vitória em Moscovo, era importante não destoar na 1ª Liga e, para isso, nada melhor do que cumprir a nossa parte e apoiar a equipa num campo tradicionalmente difícil.

Apesar de ser uma longa deslocação, e num Domingo à noite, o GMU marcou uma boa presença, com um carro a partir da Invicta, juntando-se, em Lisboa, aos elementos que tinham viajado de comboio.

Chegados a Belém era altura de nos encontrarmos com o pessoal de Lisboa e, em seguida, entrar no estádio para mais 90 minutos de tifo. O jogo, à semelhança de alguns anteriores, não foi brilhante, mas sentiu-se uma equipa segura de si mesma e que fez o suficiente para ganhar a um pobre e retraído Belenenses, gerindo assim o esforço dispendido no gelo da Rússia. Quaresma, após um gesto de lealdade que, a ser verdadeiro, todos apreciamos, voltou a estar a um bom nível, em sintonia com o que vem fazendo ultimamente.

Em relação à curva, destaque para a chegada a meio da primeira parte dos ultras do Colectivo (que se fizeram transportar por táxi, devido à avaria na camioneta em que viajavam), mas ainda a tempo de festejar o golo nas bancadas do Restelo. O nível vocal foi semelhante a outros jogos fora de casa, com o GMU, em conjunto com os SD Lisboa, incansável no apoio a um Porto cada vez mais prometedor. Não podemos deixar de referir um jovem Ultra, bastante destemido para a sua idade. Houve ainda oportunidade para o lançamento de um cântico que promete fazer sucesso, numa Curva perto de ti.

O jogo terminou com uma vitória natural do nosso clube, por uma bola a zero, com o golo a ser apontado pelo já inevitável Hélder Postiga. Uma exibição q.b. do conjunto azul e branco, talvez ainda a descomprimir da longa viagem até à Rússia

Os adeptos portistas não tiveram que esperar muito dentro do recinto do Belenenses e ainda bem, já que tinham uma longa viagem de regresso pela frente e o dia seguinte era de trabalho. Viagem essa que decorreu sem incidentes, ao som de “M&M” e com mais três pontos na bagagem.